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A diferença entre dor física e psicológica

  • Foto do escritor: Guilherme Affonso
    Guilherme Affonso
  • 22 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de ago. de 2023


Homem sentado em poltrona com a mão direita sob o rosto aparentando preocupação ou sofrimento
Foto de Nik Shuliahin

A verdade é que sentimos dor, bastante dela ao longo da vida, nós sentimos a dor de tropeçar enquanto aprendemos a andar, a dor da rejeição quando nos excluem do grupo e a dor do luto quando alguém que amávamos muito acaba morrendo.


Cada um desses muitos eventos nos faz sentir dor, perceba que há uma distinção entre os tipos de dor, algumas são dores físicas como tropeçar aprendendo a andar e outras são dores psicológicas como a dor da rejeição ou dor da perda de alguém querido.


Geralmente nos empenhamos em lidar com as dores físicas tentando ameniza-las ou, se possível, eliminá-las o quanto antes, passamos pomadas, colocamos gelo, evitamos fazer força com a parte do corpo machucada para preserva-la e na grande maioria dos casos isso contribui para que a dor diminua ou até desapareça.


Entretanto quando tentamos aplicar esse mesmo método com a dor psicológica acabamos enfrentando um problema, pois quando emoções e pensamentos são evitados ou tratado como literalmente verdadeiros, a frequência e intensidades desses pensamentos e emoções tendem a aumentar.

Em outras palavras, tentar evitar os pensamentos catastróficos e a emoção de ansiedade relacionadas a uma entrevista de emprego ou encontro com alguém que você acabou de conhecer tende a piorar as coisas, fazendo com que os pensamentos e emoções se tornem cada vez mais intensos e aumentem as chances de você reincidir nas estratégias de evitação, desta forma fechando uma espécie de ciclo maldito de perpetuação da dor (algo que também podemos chamar de sofrimento).


Um dos pontos mais importantes a serem desenvolvidos ao longo de uma psicoterapia é aprender a diferença entre dor física e psicológica, pois dessa forma conseguimos entender que nossas estratégias para lidar com a dor psicológica estavam sendo ineficazes e abrimos, com isso, a possibilidade de nos relacionarmos de forma mais abrangente e flexível com nossa dor.


Caso queira se aprofundar mais sobre o assunto dê uma conferida em nosso episódio "DESLIGUE o Piloto Automático: 4 Armadilhas do Autoconhecimento Desvendadas".


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